O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS), convida para a abertura de 4 exposições selecionadas em edital, que integram o terceiro ciclo de artes visuais da galeria Espaço IAB em 2014. O coquetel será realizado dia 24 de setembro, a partir das 19h30, permanecendo com visitação até o dia 17 de outubro de 2014, das 14 às 20h. Ao todo, para o ano de 2014, são 16 mostras, com a curadoria de Adriana Xaplin e Vinicius Vieira. Para saber mais sobre as exposições e o histórico da galeria acesse: galeriaespacoiab.blogspot.com
NA SALA NEGRA:
CABEÇA - RELICÁRIO DO PENSAMENTO
JOÃO OTTO KLEPZIG
A
exposição reúne obras que procuram mostrar visualmente o resultado de
um processo criativo em que as modificações nos traços e formas da
cabeça buscaram imprimir maior força às suas linhas, proporcionando
assim novas leituras. A cabeça humana, que guarda e protege o cérebro, é
o relicário dos pensamentos, envolvendo sentimentos, angustias e
sonhos, e é o tema escolhido para a exposição reflete essa concepção. As
interferências efetuadas por João Otto exibem
diferentes expressões do semblante humano refletindo momentos
particulares de cada pessoa. As obras escultóricas, com essa abordagem,
objetivam levar o público a refletir sobre a infinita possibilidade de
construção, modificação e reestruturação da cabeça humana. A mostra
propõe uma experiência emocional, visual e cognitiva, reunindo as
cabeças-esculturas, cujas formas evocam a idéia do quanto somos
diferentes devido à maneira como pensamos e como podemos ver o outro de
forma diversificada. João Otto,
que já realizou várias individuais, é aluno do escultor Caé Braga junto
ao Museu do Trabalho e nesta exposição exibe resultado das etapas
recentes do trabalho que vem desenvolvendo na criação e modelagem das
cabeças em argila, fundidas em bronze e submetidas a diferentes
tratamentos de cor.
NA CIRCULAÇÃO:
DO GASÔMETRO ATÉ A BORGES ENTRE A DUQUE E A DEMÉTRIO
ANTÔNIO AUGUSTO BUENO E LUIS FILIPE BUENO
A
mostra dá continuidade à parceria dos irmãos Antônio Augusto e Luís
Filipe Bueno. Desta vez texto e fotografias mapeiam poeticamente um
recorte do Centro Histórico de Porto Alegre. No Solar do IAB, vizinho a
esta trama de ruas em que Antônio Augusto e Luís Filipe costumam passear
em passos e pensamentos, serão expostos texto, fotografias e um livro
de artista. E, como expressão da vontade de dialogar com os moradores
do Centro Histórico, o texto impresso também será distribuído nas caixas
de correio de casas e apartamentos da redondeza. Antônio Augusto e
Luís Filipe vêm dialogando artisticamente há vários anos através de
exposições, intervenções urbanas, vídeo, música, texto, fotografia,
desenho e gravura, sempre costurando texto e imagem. Em 1998 a série
“Seres” ganhou exposição de desenhos em espaço alternativo com tiragem
de uma série limitada de camisetas. Em 2004 a exposição “Regras
libertárias disfarçadas em livres intenções” ocupou o mezanino da Usina
do Gasômetro. “O desenho da imagem no espelho da linguagem” foi exposto
na Galeria Augusto Meyer (IEAVi) e no Espaço Cultural Chico Lisboa. Além
disso, realizaram ações de intervenção urbanas em diversas cidades.
Desde 2006 mantêm o blog “Mangibre – o cotidiano urbano reencantado”.
Para o ano que vem está previsto o lançamento do livro “Jabutipê” e
também uma residência artística no Canto da Carambola no Rio de
Janeiro.
NA SALA ANEXA:
MITOS ORIENTAIS - Exposição de Zen Aquarelas. "Uma colorida contemplação como fonte de deslocamento e prazer"
GABY BENEDYCT
Exposição
de aquarelas fundamentadas nas tradições e gestos orientais – a beleza
colorida como proposta para a descontração e relaxamento, composição de
precisas manchas samurais, inspiradas em gestos fluidos,
linhas líquidas, muito movimento e uma pretensa narrativa, simulação de
ideogramas, cujo significado é atribuído pelo próprio observador. Divide-se
em alguns temas básicos como Dragões e Peixes, Templos em Paisagens,
Azuis e Vermelhos, Gueixas e Samurais e as Aquarelas em Camadas, uma técnica que está sendo lançada nesta exposição que é a sobreposição de aquarelas através de lâminas translúcidas de algodão.
NA SALA DO ARCO:
ESCULTURAS
ZETTI NEUHAUS
Fios aparentes tramam a
sua urdidura e que são todas costuradas com fios de cobre que dão
sustentação às formas que contrastam com o alumínio. Pedras cristalinas -
detalhes incrustrados em meio à malha - funcionam como pontos de luz a
despertar a atenção do apreciador. Para produzir suas obras, Zetti
modela a tela de alumínio, em diversas camadas que adota a forma que lhe
é inspirada. As várias camadas de telas se sobrepõem criando volumes e
para estruturá-las usa uma malha de alumínio menos flexível, ou de aço
inox, e ainda cabos de alumínio trançado, que usa há mais de dez anos em
suas esculturas. Segundo a artista, o trabalho é todo intuitivo. “Quero
que cada pessoa faça a sua leitura, a sua interpretação. Este é o meu
desafio, o de provocar a imaginação das pessoas”.
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