Da história da companhia Carris Porto-Alegrense, que se confunde com o crescimento da capital dos gaúchos, fazem parte os bondes. Os veículos já tiveram tração animal, puxados a mula, ganhando energia elétrica somente em 1908. O serviço, entretanto, foi desativado em 1970 para adoção do modelo atual de transporte público, mas ainda tem seus admiradores.
Edição de: Caren Mello
Um exemplar pode ser visitado no Atelier dos bondes (rua Otto Niemeyer, 1173), na zona sul da capital. Ao lado da casa, uma unidade original salta a vista dos passantes. Embora o veículo hoje comporte uma colorida sala de arte, a cor amarelo-ocre original se mantém com o tempo. Antes de habitar o Atelier, o veículo abrigou uma igreja no Lami.
De propriedade de Ângela Ponsi, o bonde tem 13 metros de comprimento, três de largura e dava espaço a 42 pessoas sentadas. Adquirido em 2002, hoje ele se encontra readaptado para facilitar o acesso dos curiosos. “O difícil foi trazer ele pra cá”, lembra. O modelo é mais antigo, por exemplo, do que a unidade que fica em frente à sede da Carris, onde funciona o Serviço de Atendimento ao Cliente (SACC) da empresa.
Memória Carris - Para resgatar um pedaço dessa trajetória, os interessados podem visitar o setor Memória Carris ou o blog http://memoriacarris.blogspot.com.br/. O Museu Virtual do Memória também contém uma série fotos antigas de Porto Alegre, pelo endereço http://picasaweb.google.com/museuvirtualcarris.
Texto de: Gabriel Guidotti (estagiário / Carris) Supervisão: João Paulo Magalhães
Foto: Gabriel Guidotti/Divulgação PMPA
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